quarta-feira, 24 de novembro de 2010

PREFÁCIO DO LIVRO POESIAS

O tempo sempre foi um grande companheiro dos poetas, trovadores, românticos, apaixonados, no entanto, pouco se sabe a respeito da relação do tempo com os dispensados, abandonados, vilipendiados.
Algumas poesias desse livro dão um pouco essa noção desnudando a sensação de abandono, através do eterno querer, da busca, do desejo, do sonho e da luta pelo objeto sonhado. Claro que em vida os homens chegam às vitórias através de derrotas, lições adquiridas, ensinamentos que lhes guiam para a posteridade. Nada é perdido, embora nem sempre se queira admitir que sirva de lição, todo homem quer conquistar e ter o prêmio da conquista de imediato, ninguém em sã consciência lutaria uma vida inteira pelo amor de uma mulher, quando tantas tentativas não passaram de fracasso e mal entendido. Embora em alguns momentos passasse pelo processo de introspecção, queria apenas o olhar da pessoa amada, quando a mesma se portava com frieza e indiferença, distante, evasiva.
Vida que segue homem que luta entre ser santo e ser comum, que duelo? Não dá para ser os dois ao mesmo tempo, como faziam os gregos nos tempos homéricos? Não, ele queria apenas ser “O homem”, o mundano, o terreno, o que possui como máxima o viço da paixão, do querer. É uma pessoa que se define, se entrega de corpo e alma, sem medo, simplesmente por acreditar no amor que sente que é capaz de gerar uma transformação nas pessoas, no Brasil e no mundo.
Ser sonhador é também uma característica de quem ama e acredita que o mundo pode ser melhor, simplesmente por que estamos nele e temos a obrigação de fazê-lo melhor, basta cada uma fazer a sua parte, deixando que o outro viva sua própria vida, é simples, fácil, mas depende do querer e do deixar, do permitir e aceitar, tudo tem seu preço.

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