APOSTILA DE SOCIOLOGIA 3º
ANO 1º BIMESTRE 2012-04-25
AULA 01: TOLERÂNCIA
PENSAMENTO DO DIA: A tolerância é uma espécie de sabedoria que supera o fanatismo, esse
terrível amor à verdade". André Comte-Sponville
Um breve levantamento histórico diz que a
palavra tolerância foi "parida" nos conflitos religiosos, no séc. 16,
na época das guerras religiosas entre católicos e protestantes. André Lalande (Vocabulário técnico e crítico de filosofia.
SP: M. Fontes, 1993), conta que "os
católicos acabaram por tolerar os protestantes, e reciprocamente. Depois foi
reclamada a tolerância em face de todas as religiões e de todas às
crenças". A partir do século 19, a tolerância estendeu-se ao livre
pensamento e, no século 20, passou a ser acordo internacional com intenção de
ser exercitada, através da Carta aos Direitos Humanos em 1948, também através
de algumas ONGs e de governos não totalitários. De acordo com o Aurélio e
outros tantos Dicionários de Língua Portuguesa, tolerância é o Ato ou efeito de
tolerar, de admitir, de aquiescer; Direito que se reconhece aos outros de terem
opiniões diferentes ou até diametralmente opostas às nossas...
Tolerância é uma das tantas virtudes, necessárias para elevar o ser
humano à condição de civilidade. Ela faz parte do processo de desenvolvimento
ético de indivíduos e grupos, cuja meta é levá-los a manter a "disposição
firme e constante para praticar o bem". Implica em dois sentidos. “Ser
virtuoso”, tanto pode ser um sujeito com disposição de praticar o bem, como
também pode ser "toda pessoa que domina em alto grau a técnica de uma
arte" (Dic. Aurélio: p.1465), por exemplo, ser um "virtuose na arte de tocar violino".
Na tradição da filosofia moral, a
tolerância não é exatamente considerada uma "grande virtude" ou
"virtude cardinal", tal como é a justiça,
a coragem, a prudência e a temperança
ou moderação. Contudo, ela não deve
ser posta do lado das chamadas "pequenas virtudes", como é o caso da polidez. A tolerância deve ser vista
numa posição especial, de entremeio das
virtudes, sendo mais que respeito,
polidez ou piedade.
A tolerância é exercício necessário para
se conquistar a Sabedoria, é uma virtude necessária para o exercício das coisas
pequenas do cotidiano. Nela, existe uma espécie de prontidão e atividade; "prontidão" a favor de idéias e atos de
tolerância e "atividade" contra tudo que se cerceia, reprime, oprime,
discrimina, que não respeita as diferenças humanas, sejam étnicas, culturais,
religiosas, etc. A democracia é um bom exemplo de exercício, ao mesmo tempo, de
"prontidão" e "atividade" de tolerância, ou seja, "democracia não é fraqueza. Tolerância, não é passividade", assinala
Comte-Sponville.
Quem se pretende possuir "a
verdade", ou melhor, "a certeza", termina sendo intolerante em
aceitar outros posicionamentos, se fechando a escuta de tudo que apresente
diferente ou incompreensível ao seu esquema conceitual de fala e ação. O
moralista, por exemplo, é in-tolerante
com os que possuem valores diferentes do seu; em verdade, sabemos se tratar de
um moralista quanto sofremos a imposição de seus valores, baseado em sua
“certeza moral”. O moralista carrega a ambição de impor a todos,
universalizando seus valores como certos. Enfim, "toda intolerância tende ao totalitarismo"
ATIVIDADE PROPOSTA: ¹. A
tolerância deve ter limites ou não? Justifique.
². Tente explicar o questionamento de Karl
Popper [chamado de "paradoxo da tolerância”]: "Se formos de uma tolerância absoluta, mesmo para com os
intolerantes, e se não defendermos a sociedade tolerante contra seus assaltos,
os tolerantes serão aniquilados, e com eles a tolerância".
DICAS DE LEITURA
LEIA:CAPALDI, Nicholas. Dogmatismo e Tolerância São Paulo: Edições Paulinas, 1982.
Apostila de Sociologia
I Bimestre 3º
ANO 2012 página 01
AULA 02: INVEJA - QUE SENTIMENTO SERÁ ESSE? *
PENSAMENTO DO DIA: “A vida não está amarrada com
um laço, mas ainda é um presente”. Cláudio Nunes
Dicionário Aurélio: Desgosto ou pesar pelo
bem ou felicidade de outrem - Desejo violento de possuir o bem alheio - Objeto
de inveja.
Vejamos se o Aurélio está certo... Inveja
é um dos sentimentos que pode causar as maiores dores no ser humano.
Geralmente, quando existe uma estima de algum objeto de desejo, e ainda se este
der status, a inveja se instala. (Diz-se objeto de desejo para coisas não palpáveis
também). É fruto também da comparação com as outras pessoas. Ela não existe sem
que antes o indivíduo não tenha feito comparações. É a auto-aversão por não ser
como os outros são.
É preciso contudo, diferenciar a inveja,
da busca do bem-estar. Pode se dizer que é errado trabalhar, lutar para se
conquistar o objeto de desejo? O desejo pela conquista do objeto que nos falta,
quando feito com humildade e honestidade, não é inveja.
Se uma pessoa destaca-se em alguma
atividade, por mais tola que possa parecer, o invejoso está pronto para
aparecer e apontar o dedo e tentar minimizar o feito de seu próximo. Um
eletrodoméstico novo, um tênis da moda, ou mesmo um brinco bem colocado em
combinação com uma roupa extremamente comum, já se torna motivo para elogios,
nem sempre sinceros. Surge um sentimento de raiva, de ira, porque geralmente o
invejoso sente-se muito mais merecedor da conquista do que o outro. O invejoso
não agüenta ter uma outra pessoa invadindo seu território, que em sua lassidão,
deixou de ocupar, por pura incapacidade e ou inércia. O invejoso é capaz de
boicotar, de fofocar de fazer armadilhas, a fim de destruir o outro. Quer
provar, ao menos para si mesmo, que ele é melhor. Mas no seu íntimo, sente-se
menor do que os outros, aumenta, se vangloria, enaltece a si mesmo, pois dessa
forma abranda o mal-estar do desequilíbrio. Fala excessivamente bem das
próprias coisas, procurando diminuir o outro através de crítica. Não percebe
muitas vezes suas frustrações, é como se nem existissem, porque logo está de
prontidão, pronto para realizar mais um feito de diminuição, descaracterização,
burlando suas próprias angústias.
Se a surpresa diante de algo, for digna e
generosa, não há inveja destrutiva. Trata-se apenas de um incentivo, um grande
estímulo para que nos empenhemos em adquirir novas virtudes, produzir melhores
trabalhos, realizar melhores conquistas amorosas.
Talvez esse processo todo venha da
convivência no ambiente familiar, onde comparações são freqüentes, sem contar
com a sociedade, que propaga na mídia processos comparativos, entre as várias
marcas apresentadas.
A melhor solução pode estar na forma de
utilizar e de encarar a inveja, que, visualizada em termos comparativos
pessoais de evolução, do antes e depois, do ontem e do hoje, deixa de ser
inveja destrutiva para ser uma inveja de auto-estímulo. Ou seja, o padrão de
comparação deixa de ser externo e passa a ser interno.
ATIVIDADE PROPOSTA: ¹.
Defina Inveja. Justifique.
². Tente diferenciar a inveja, da busca do bem-estar.
DICAS DE LEITURA
LEIA: HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo.
Tradução Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis: Vozes, 1995.
Apostila de Sociologia
I Bimestre 3º
ANO 2012 página 02
AULA 03: É POSSÍVEL UMA SOCIEDADE JUSTA?*
PENSAMENTO
DO DIA: “Continuo
a pensar que este mundo não tem qualquer sentido superior. Mas sei que nele, se
alguma coisa tem sentido é o homem”. Albert Camus
Por meio desse texto, será possível
refletir e opinar sobre problemas que envolvem o conceito “justiça”, trazendo a
tona questões como: o que é justiça? Será que a consciência do justo é inata ou
é apreendida por meio de convenções? A busca pela justiça é sempre justa? Ao
seguir as leis, estamos necessariamente sendo justos? O que temos que levar em
conta para julgar se algo é justo ou injusto? Quem é capaz de fazer esse
julgamento? Ao analisar essas questões estaremos, ao mesmo tempo, adentrando na
problemática relacionada à possibilidade ou não de existir uma sociedade justa.
Baseando-se em alguns dos significados
presentes no dicionário digital “Aulete”, justiça significa “Situação em que
cada um recebe o que lhe cabe, como resultado de seus atos ou de acordo com os
princípios e a lei da sociedade em que vive”. Ao analisar essa interpretação,
nos deparamos com alguns problemas que merecem ser apresentados. Logo no
início, quando o mesmo salienta que justiça parte de uma situação em que cada
um recebe o que lhes cabe, leva-nos a refletir sobre as seguintes questões: que
critérios a pessoa que julgar tal ato deverá levar em conta? Existiria uma
pessoa capaz de exercer tal função sem que suas decisões venham se tornar
injustas? Seguindo o raciocínio, levando em conta agora toda resolução
apresentada, pode-se dizer que ao seguir as leis impostas pela constituição,
está-se fazendo um julgamento justo? Deve-se levar em conta apenas os
resultados dos seus atos ou a sua intenção ou até mesmo os por quês que
motivaram o sujeito a praticar determinada atitude? De que princípios o
julgamento deve partir?
O direito positivo surge como um meio de
tornar visível e prática a busca pela justiça. Porém, esse não deve ser o único
meio a ser utilizado ao buscar resolver um problema em que esse conceito está
em jogo. Para Iuskow, “(…) uma coisa não é justa porque é lei, mas sim que deve
ser lei porque é justa (1998 p. 192). A prática da justiça requer algo mais que
o simples seguimento das leis, ela requer, do ser humano, sensibilidade em
analisar os fatos, levando em conta o contexto e os motivos pelos quais resultou
um determinado acontecimento.
Ao garantir aos sujeitos a liberdade e os meios necessários para que possam desenvolver seus talentos, está-se, ao mesmo tempo, incentivando a desigualdade entre os sujeitos envolvidos. Isso decorre do fato de que há pessoas que possuem mais talentos e capacidades de progredir que outros. Por isso, pergunta-se: seria justo reprimir os talentos para poder então dispor de uma sociedade com um nível menor de desigualdade? Segundo a idéia aqui defendida, a resposta seria negativa. Nossa condição histórica e cultural não permite que as desigualdades sejam extintas. Pode-se até pensar que, pelo fato de haver pessoas com mais habilidades que outras, as injustiças e desigualdades aumentariam.
Ao garantir aos sujeitos a liberdade e os meios necessários para que possam desenvolver seus talentos, está-se, ao mesmo tempo, incentivando a desigualdade entre os sujeitos envolvidos. Isso decorre do fato de que há pessoas que possuem mais talentos e capacidades de progredir que outros. Por isso, pergunta-se: seria justo reprimir os talentos para poder então dispor de uma sociedade com um nível menor de desigualdade? Segundo a idéia aqui defendida, a resposta seria negativa. Nossa condição histórica e cultural não permite que as desigualdades sejam extintas. Pode-se até pensar que, pelo fato de haver pessoas com mais habilidades que outras, as injustiças e desigualdades aumentariam.
Portanto, somente por meio da educação
será possível romper com séculos de injustiças pelas quais atingiram milhões de
pessoas. Há várias gerações pessoas vêem sofrendo por não possuírem as
condições mínimas e necessárias para obter uma vida digna de ser vivida. Sem
emprego, educação e saúde torna-se impossível que tais pessoas venham a atingir
suas potencialidades. Nesse caso, a sociedade não lhes oferece as condições
sociais para crescer conforme seus talentos. Com isso, a educação é o principal
fator para que a sociedade venha dispor de uma ordem social justa. Todo esse
problema só será resolvido “pela educação à cidadania que leva as pessoas e
comunidade à participação política.
ATIVIDADE
PROPOSTA: ¹ É possível uma sociedade Justa? Justifique.
². Faça
uma análise crítica do artigo apresentado.
DICA DE
LEITURA:
Apostila de Sociologia
I Bimestre 3º ANO 2012 página 03
AULA 04: A
REALIDADE DOS ESTAGIÁRIOS...
PENSAMENTO
DO DIA: “O totalitarismo não é característica de um ou outro sistema
político, mas do modo de produção capitalista”. Bernardo
O período histórico da mundialização do
capital e suas transformações produtivas, com destaque para o desenvolvimento
de um novo regime de acumulação flexível e seu momento predominante, o
toyolismo. Considerando que o toyotismo é a ideologia orgânica da produção
capitalista, que tende a colocar novas determinações nas formas de ser da
produção e reprodução social. O mundo do trabalho, com destaque para os seus
pólos mais dinâmicos de acumulação de valor e de base técnica mais
desenvolvida, tende a incorporar o espírito do toyotismo. Seu léxico penetra
não apenas a indústria, mas os serviços e a própria administração pública. Por
isso, é importante buscar apreender seus significados históricos e categorias
para explicarmos as mutações estruturais do capitalismo global. Mesmo para Adam
Smith (1988), para quem a divisão do trabalho propiciava superioridade
tecnológica por meio do crescimento da habilidade individual de cada
trabalhador, da economia de tempo e da invenção de máquinas, que permite a um
homem dirigir para um único objeto muito simples toda a sua atenção, era
impossível negar as conseqüências nocivas da divisão do trabalho. Para ele, tal
divisão imbecilizava o trabalhador quando o separava do saber de seu processo
de trabalho; o degenerava, pois a uniformidade de sua vida destruía seu ânimo e
o incapacitava a realizar outra tarefa que não aquela para a qual havia sido
adestrado e, finalmente, reproduzia as desigualdades sociais.
No contexto histórico atual, Mészáros
(2002), sustenta que o domínio de uma classe sobre a outra foi sendo efetivado
por meio da gestão e administração do sistema com base na gerência científica e
disciplina capitalista. Assinala que o ideário da gerência científica é a
separação entre a concepção do trabalho e sua execução. No modelo proposto por
João Bernardo, é a classe dos gestores que tem dominado a classe
trabalhadora.
O capitalismo é um sistema totalitário no
seu fundamento econômico, as instituições públicas, responsáveis pelas
políticas sociais, são um dos campos que justificam a existência dos gestores,
na medida em que funcionam como estruturas necessárias à produção do sistema,
já que produzem e reproduzem a força de trabalho.
Nos últimos trinta anos de desenvolvimento
capitalista, ocorreram transformações significativas nas diversas instâncias do
ser social, com destaque para o mundo do trabalho e da reprodução social.
Desenvolve-se o toyotismo, ideologia orgânica da nova produção capitalista,
‘momento predominante’ da reestruturação produtiva do capital. Sob o toyotismo,
tende a constituir-se, pelo menos como ‘promessa frustrada’ do capital, o que
iremos denominar ‘compressão psicocorporal. Esta constitui-se como um elemento
da nova disposição sócio-subjetiva instaurada pelo toyotismo que caracteriza
uma nova experiência do corpo, tanto no processo de trabalho quanto no processo
sócio-reprodutivo.
Seria ingenuidade, ignorância,
contra-senso e falte de conhecimento político, social e econômico achar que o
empresário abre sua empresa aos estagiários apenas no tocante a ensinar,
completar a formação, admissão futura sem uma devida troca de força de
trabalho, acrescentando a isso a total isenção de tributos sociais. A
exorbitância do respectivo lucro vem justamente daí, como a História nos
revela, antigamente era apenas a força do trabalho, o tempo desperdiçado para
determinada função, tendo o dinheiro como lucro. Hoje além de tudo isso aparece
à figura da não tributação fiscal e social. A impressão é a de que o nosso
capital é por demais nacionalista. O que é uma mentira.
Nos deparamos com muitas respostas
convincentes, porém bastante obscuras do ponto de vista sociológico, pois como
a própria história ensina não existe mercadoria sem força de trabalho muito
menos o lucro. Portanto, a bem da verdade o lucro vem da própria força de
trabalho dos estagiários e trabalhadores, aqui não se pode desconsiderar o
trabalho vivo em conjunção com as formas hierárquicas e autoritárias da
estrutura, que, de certa forma, podem restringir a autonomia dos processos de
trabalho.
ATIVIDADE
PROPOSTA: ¹. Produza um texto retratando suas expectativas no estágio.
².
Caso suas expectativas não se concretizem o que você fará?
DICA DE
LEITURA:
LEIA:
SILVEIRA, Maria Neusa G.; CARVALHO, Conceição A. de. Oficinas de Redação
Criativa. Lavras, 2000.
Apostila de Sociologia I Bimestre 3º ANO 2012 página 04
AULA
05: A SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS.
PENSAMENTO
DO DIA: “A história é sempre a história de uma sociedade, mais sem a
menor dúvida, de uma sociedade de indivíduos” Norbert Elias
Todos sabem o que se pretende dizer quando
se usa a palavra “sociedade”, ou pelo menos todos pensam saber. A palavra é
passada de uma pessoa para outra como uma moeda cujo valor fosse conhecido e
cujo conteúdo já não precisasse ser testado. Quando uma pessoa diz “sociedade”
e outra a escuta, elas se entendem sem dificuldade. Será que realmente nos
entendemos?
Norbert Elias parte da pergunta a respeito
do que se entende por sociedade, como esta sociedade é entendida a partir de um
diálogo, entre uma conversa a respeito do que é uma sociedade as pessoas se
entendem. No senso comum as pessoas se entendem, mas cientificamente falando
nos entendemos? O que as ciências sociais entende por sociedade?
Se a sociedade é nada mais nada menos que
uma porção de pessoas juntas. Daí parte a questão principal uma porção de
pessoas juntas na Índia, na China, na América, na Grã-Bretanha são iguais?, a
sociedade européia do século XII é igual a sociedade européia do século XVI ou
XX?. Logicamente que não. As sociedades possuem estruturas diferenciadas. A
formação dessa estruturação social independe de cada indivíduo, independe da
vontade das pessoas, ela é formada alegoricamente, sem um único planejamento.
[...] não fui orientado nesse estudo pela
idéia de que nosso modo civilizado de comportamento é o mais avançado de todos
os humanamente possíveis, nem pela opinião de que a ‘civilização’ é a pior
forma de vida e que está condenada ao desaparecimento. Tudo o que se pode dizer
é que, com a civilização gradual, surge certo número de dificuldades
especificamente civilizacionais. Mas não podemos dizer que já compreendemos
porque concretamente nos atormentamos desta maneira. Sentimos que nos metemos,
através da civilização, em certos emaranhados desconhecidos de povos menos
civilizados. Mas sabemos também que esses povos menos civilizados são, por seu
lado, atormentados por dificuldades e medos dos quais não mais sofremos, ou
pelo menos não sofremos no mesmo grau.
A natureza dos processos históricos – do
que se poderia chamar de ‘mecânica evolucionária da história’ – tornou-se mais
clara para mim, assim como suas relações com os processos psíquicos. Termos
como sociogênese e psicogênese, vida afetiva e controle de instintos, compulsões
externas e internas, patamar de embaraço, poder social, mecanismo de monopólio
e vários outros dão expressão a isso. Mas fiz a menor concessão possível à
necessidade de expressar com novas palavras coisas novas que se tornaram
visíveis. (ELIAS, 1994, p. 18-19).
Segundo Elias dois campos disputam o
diálogo a respeito do papel do indivíduo e da sociedade, essas duas correntes
elaboram entendimentos antagônicos, uma corrente que defende a sociedade como
se está fosse planejada a partir daí procuram para explicá-la exemplos das
formações institucionais, como polícia, parlamento, etc., como a construção da
estrutura social. Entendem o Estado como uma manutenção da ordem, e a linguagem
como comunicação entre as pessoas, como se fossem criados com fins específicos
por indivíduos isolados como se seguisse um planejamento racional.
A outra corrente entende o indivíduo como
se não tivesse papel nenhum como a sociedade, como se este não tivesse papel
nenhum a sociedade é concebida como uma entidade orgânica supra-individual que
avança inelutavelmente para a morte, atravessando etapas de juventude,
maturidade e velhice. Dessa forma, existe um grande abismo entre indivíduo e
sociedade, todos os lados então possuem “antinomias”.
ATIVIDADE
PROPOSTA: ¹ Explique as ideias de sociedade dos indivíduos.
².
Faça uma análise crítica da sociedade dos indivíduos.
DICA DE
LEITURA:
LEIA: ELIAS,
Norbert. A sociedade dos indivíduos.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1994.
Apostila de Sociologia I Bimestre 3º ANO 2012 página 05
AULA
06: HOMENS E SOMBRAS
PENSAMENTO
DO DIA:"Firmeza e luz, como cristal de rocha". Teofrasto de
La Bruyère
Desprovidos de azas e de penacho, os
homens medíocres são incapazes de voar até um píncaro, ou de lutar contra um
rebanho. Sua vida é uma perpétua cumplicidade com a vida, atravessam o mundo
cuidando da sua sombra, ignorando a sua personalidade, nunca chegam a se
individualizarem; ignoram o prazer de exclamar "eu sou!", em face dos
demais. Não existem sozinhos, sua amorfa estrutura os obriga a se apagarem numa
raça, num povo, num partido, numa seita, num bando: sempre a fingir que são
outros. Os homens excelentes ascendem à própria dignidade, nadando contra todas
as correntes rebaixadoras, a cujo refluxo resistem com energia. É fácil
distinguí-los, imediatamente, em face de outros, pois não se desvanecem nessa
névoa moral em que aqueles se descoloram. José Ingenieros (1877-1925)
O homem que pensa com a sua própria
cabeça, e a sombra que reflete os pensamentos alheios, parece pertencerem a
mundos diferentes. Homens e sombras: diferem entre si, como o cristal e a
argila. O cristal tem uma forma preestabelecida pela sua própria composição
química; cristaliza-se nela, ou não, conforme os casos; mas nunca tomará uma
forma que não seja a própria. Vendo-os, sabemos o que é, inconfundivelmente.
De igual maneira, o homem superior é
sempre um, em si, aparte dos demais. Se o clima lhe é propício, converte-se em
núcleo de energias sociais, projetando sobre o meio os seus caracteres
próprios, à guisa do cristal que, em uma solução saturada, provoca novas
cristalizações semelhantes a si mesmo, criando formas do seu próprio sistema
geométrico. A argila, ao contrário, carece de forma própria, e toma a que lhe
imprimem as circunstâncias exteriores, os seres que a manipulam, ou as coisas
que a rodeiam; conserva o rastro de todos os sulcos e as pegadas de todos os
dedos, como a cera, como qualquer pasta; será cúbica, esférica ou piramidal,
conforme a modelação. Assim acontece com os caracteres medíocres: sensíveis às
coerções do meio em que vivem, incapazes de servir uma fé ou uma paixão.
As crenças são o suporte do caráter; o
homem que as possui, firmes e elevadas, tem caráter excelente. As sombras não
crêem. A personalidade está em perpétua evolução, e o caráter individual é o
seu delicado instrumento; é preciso temperá-lo sem descanso, nas fontes da
cultura e do amor.
Os homens estão predestinados a conservar
sua linha própria entre as pressões coercitivas da sociedade; as sombras não
têm resistência, adaptam-se facilmente, até se desfigurarem, domesticando-se o
caráter expressa-se por atividade que constituem a conduta. Cada ser humano tem
aquele que corresponde às suas crenças: se é "firmeza e luz", como
disse o poeta, a firmeza está nos sólidos fundamentos da sua cultura, e a luz,
em sua elevação moral.
Os elementos intelectuais não bastam para
determinar sua orientação; a do caráter depende tanto da consistência moral,
como da cultura, ou mais ainda. Sem algum engenho, é impossível ascender pelos
caminhos da virtude; sem alguma virtude, são inacessíveis os caminhos do
engenho. Na ação, estão em consonância.
A força das crenças está em não serem
puramente racionais; pensamos com o coração e com a cabeça, elas não implicam
um conhecimento exato da realidade; são simples juízos a seu respeito,
suscetíveis de correções e de substituições. São instrumentos atuais; cada
crença é uma opinião contingente e provisória.
Todo juízo implica uma afirmação: o juízo
negativo é uma crença, tal como o
afirmativo. Toda negação é, em si mesma, afirmativa; negar é
afirmar uma negação. A atitude é idêntica; crê-se o que se afirma, ou o que se
nega. O contrário da afirmação não é
negação, é a dúvida. Para afirmar ou
negar, é preciso crer. Ser alguém, é crer intensamente: pensar é crer; amar é crer; odiar é crer; lutar é crer;
viver é crer.
ATIVIDADE
PROPOSTA: ¹ Comente o primeiro parágrafo de José Ingenieros.
².
Faça uma análise crítica do homem capaz de pensar e agir.
DICA DE
LEITURA:
LEIA: VÁZQUEZ,
Adolfo Sanches. Ética.
Rio de janeiro: Civilização brasileira, 1996.
Apostila de Sociologia
I Bimestre 3º
ANO 2012 página 06
AULA 07:
LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
PENSAMENTO
DO DIA:"
A relação que existe entre liberdade e
responsabilidade moral é uma relação de complementaridade, em que estão ligados
entre si. Sendo assim, pode-se questionar sobre os atos humanos, acerca de sua
moralidade e sobre a responsabilidade do homem por seus atos. LECLERQ1 afirma que: “[...] os atos só têm caráter
moral na medida em que nele intervém a liberdade; e seu caráter moral diminui
na proporção que diminui a intervenção do livre-arbítrio”. Logo, a moralidade
dos atos consiste em fazer o uso da liberdade. Quando a liberdade é privada,
não há responsabilidade moral. Portanto, o homem é responsável pelos atos que
pratica com liberdade. Assim sendo, não se deve julgar determinado ato segundo
uma regra sem antes analisar as condições que propiciaram certa ação. Se houve
para o indivíduo possibilidade de opção, torna-se possível atribuir-lhe uma
responsabilidade moral.
VASQUEZ evidencia duas condições
fundamentais: “Que o sujeito não ignore nem as circunstâncias nem as
conseqüências da sua ação, ou seja, que seu comportamento possua um caráter
consciente. E que a causa de seus atos esteja nele próprio e não em outro
agente que o force a agir de certa maneira, [...], ou seja, que sua conduta
seja livre”.
Assim o conhecimento e a liberdade é que
permitem legitimar a responsabilidade moral, caso contrário, se há falta de
liberdade e conhecimento, o indivíduo não possui responsabilidade moral. Pois,
quem não possui consciência para agir, não pode ser responsável pelos seus
atos.
É fundamental para que o indivíduo seja
responsável por seus atos que ele não sofra nenhuma coação externa, isto é, que
a ação praticada provenha de dentro da própria pessoa e não de fora. Pois,
quando o indivíduo encontra-se sob coação ou pressão, perde o controle de seus
atos. O individuo é isento de responsabilidade moral quando não teve
possibilidade de agir de outra maneira.
A condição primordial da ação é a
liberdade. Liberdade é essencialmente capacidade de escolha. Onde não existe
escolha, não há liberdade. O homem faz escolhas da manhã à noite e se
responsabiliza por elas assumindo seus riscos. Escolhe roupas, amigos, amores,
filmes, músicas, profissões… A escolha sempre supõe duas ou mais alternativas;
com uma só opção não existe escolha nem liberdade.
As escolhas nem sempre são fáceis e simples. Escolher é optar
por uma alternativa e renunciar à outra ou às outras. Não existe liberdade zero
ou nula. Por mais escravizada que se ache uma pessoa, sempre lhe sobra algum
poder de escolha. Também não há liberdade infinita, ninguém pode escolher tudo.
O ato livre é, necessariamente, um ato
pelo qual se deve responder e responsabilizar-se, porque sou livre tenho que
assumir as conseqüências de minhas ações e omissões. Os animais irracionais não
são livres, não são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Ninguém
pode condenar um cavalo que lhe deu um coice. O animal não faz o que quer e sim
o que precisa ou o que se encontra determinado pelo instinto de sobrevivência
para que continue existindo.
A reflexão acerca da liberdade encontra-se
inclusa no Projeto da Modernidade, onde os termos autonomia, emancipação e
liberdade estão relacionados entre si, e também são bases de tais reflexões.
Pensar a liberdade não é possível sem fazer alusão a esse Projeto, no qual os
três termos distintos determinam o mesmo sentido, a maioridade do homem. A
liberdade é um pressuposto básico para que o homem seja responsável por seus
atos e suas escolhas. É dentro da Modernidade que o homem busca emancipar-se,
ser autônomo e livre. O período moderno é chamado também de período
antropocêntrico, onde o homem é capaz de fazer suas escolhas e praticar suas
ações, e é dentro da Modernidade que lhe é oferecido a possibilidade de emancipar-se
e ser autônomo, enfim, conquistar sua liberdade.
ATIVIDADE PROPOSTA: ¹
Quais as condições necessárias e suficientes para poder atribuir ao indivíduo
uma responsabilidade moral pelos seus atos? .
DICA DE LEITURA:
LEIA: 1 LECLERQ, J. As
grandes linhas da filosofia moral. São Paulo: Herder. 1987,
Apostila de Sociologia
I Bimestre 3º
ANO 2012 página 07
Desde a aurora dos tempos gênios, sábios, alquimistas e
conquistadores, se deparam com os saberes, seja na corrida para adquiri-los
e/ou na manutenção dos mesmos, o certo é que essa sempre foi a necessidade humana, embora isso
possa parecer audacioso, pretensioso, arrogante e presunçoso, eis que o homem
sempre quis ser detentor do saber, do conhecimento, das formas de cultura,
enfim, os saberes em sua universalidade.
A E.E.E. Profissional Profª. Marly Ferreira Martins em sua
missão como prestadora de serviços para uma comunidade heterogênea,
fundamenta-se em quatro formas de saber: aprender a conhecer [aprender],
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conviver, de modo que no dia a dia
dos trabalhos desenvolvidos ao longo do ano, propõe-se a apresentar de forma
didática, centrada em perspectivas de futuro, diferentes maneiras de nortear as
expectativas de vida dos nossos alunos. Assim sendo realiza projeções, busca
atender às necessidades e expectativas, estabelece avaliações, mas comete um
deslize [contraditório], se propõe a ser referência na comunidade de Caucaia,
no entanto, comete os mesmo equívocos das demais instituições escolares
tradicionais, avalia mal, de forma equivocada e em alguns casos excludente.
OS QUATRO
PILARES DA EDUCAÇÃO são conceitos de
fundamento da educação
baseado no Relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
No relatório editado
sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir" de 1999 [1], a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o
quarto capítulo, da página 89-102, onde se propõe uma educação direcionada para
os quatro tipos fundamentais de educação: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser, eleitos como os quatro
pilares fundamentais da educação.
O
ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do
aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas
aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão,
raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros
domínios da aprendizagem, muito mais complicados de explorar, devido ao seu
caráter subjetivo e dependente da própria entidade educadora.
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APRENDER A CONHECER [aprende a aprender]
Esta aprendizagem
refere-se à aquisição dos “instrumentos do conhecimento”. Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência.
Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes
processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de
querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada,
não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si. Esta
motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às
necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e
facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas.
Pretende-se despertar
em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor,
ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que
lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico.
Em vista a este objetivo,
sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do
intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao
estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões
e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido.
APRENDER A FAZER
Indissociável do
aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer
refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando. Consiste
essencialmente em aplicar, na prática,
os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar
nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não
apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e selecionar as
torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos
bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas
próprias opiniões mediante novos fatos e informações. Aprender a fazer envolve
uma série de técnicas a serem trabalhadas. • Aprender a conhecer, combinando
uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em
profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a
aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo
de toda a vida.
APRENDER A VIVER COM OS OUTROS
Este domínio da
aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no
campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na
educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo?
O relatório para
UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois
princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o
desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da
diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. Depois e sempre, a
participação em projetos comuns que surge como veículo preferencial na diluição
de atritos e na descoberta de pontos comuns entre povos, pois, se analisarmos a História
Humana, constataremos que o Homem tende a temer o desconhecido e a aceitar o
semelhante.
APRENDER A SER
Este tipo de
aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação
deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e
corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade”.
À semelhança do
aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes,
mas já não direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento
individual.
Pretende-se formar
indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de
estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de
intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.
Fazemos parte de uma instituição escolar diferenciada, não só
porque é de tempo integral, mas porque trabalhamos nela, buscamos a excelência
no nosso modo de trabalhar a educação, então se queremos isso, precisamos rever
conceitos e atitudes, a começar pela forma de trabalho e avaliação, precisamos
modernizar as formas de avaliar, fazer diferente do tradicional, atualizar os
conceitos, desenvolver mecanismo junto a coletividade para motivá-los a
empreender nessa busca, acompanhar, avaliar constantemente para um fazer
construtivo, canalizador de ideias, transformador do que acreditamos ser o
melhor, diferente do mais cômodo.
Um dos grandes mestres das concepções modernas de AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR,
LUCKESI, alerta a todos para a seguinte observação:
“A maioria das escolas
promove exames, que não são uma prática de avaliação. O ato de examinar é
classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário, diagnóstica e inclusiva.
Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa: Corrigimos provas e contamos
os pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado. O processo foi
concebido para que alguns estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do
ponto de vista político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e
autoritária, porque centrada na pessoa do professor e no sistema de ensino, não
em quem aprende”.
Os desafios deverão ser encarados por todos, alunos,
professores, funcionários e núcleo gestor, para juntos buscarmos a interação
das ações, do contrário continuaremos a pensar de uma maneira e a agir de outra.
Isso não é positivo nem atende às nossas expectativas.
Um abraço.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA:
DELORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir . Ed.
Cortez, São Paulo: 1999.
LUCKESI, Cipriano Carlos. AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM ESCOLAR, Ed. Cortez, São Paulo: 1999.
Wikipédia: a enciclopédia livre;
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